Mike Pompeo |
A defesa da liberdade religiosa no mundo é uma prioridade da actual administração norte-americana, assegura Mike Pompeo em entrevista ao Vatican News na véspera de uma inédita cimeira internacional sobre este tema, em Washington, cujos trabalhos encerraram no dia 26 de Julho, tal como a Fundação AIS revelou no início do mês passado.
Na referida entrevista, o Secretário de Estado norte-americano – cargo equivalente a Ministro dos Negócios Estrangeiros – esclarece que um dos objectivos desta cimeira, que reuniu mais de 80 delegações, é “difundir o conceito de liberdade religiosa para todo ser humano no mundo. Queremos fazer pressão para que isso seja possível”.
Reconhecendo que “muitos países compartilham o pensamento dos Estados Unidos” em matéria de liberdade religiosa, mas outros não o fazem, é objectivo desta cimeira, diz ainda Pompeo, ajudar a promover a liberdade religiosa como um bem incontestável e universal.
“As pessoas deveriam ter o direito de professar o culto que desejam e, da mesma forma, aqueles que escolherem não professar nenhuma religião deveriam ser autorizados a não fazê-lo”, defende o Secretário de Estado dos EUA.
Na entrevista ao Vatican News, Mike Pompeo sublinha a importância do Papa Francisco e do Vaticano na defesa e promoção da liberdade religiosa no mundo.
“Pensamos que o Papa Francisco e a Igreja Católica têm um papel central”, disse Pompeo, adiantando que não compete apenas aos governos essa missão mas também aos líderes religiosos, que “deveriam também desempenhar um papel importante para garantir que haja liberdade religiosa para aqueles que compartilham outros credos que não sejam os seus”.
A actual estratégia da administração norte-americana de defesa da liberdade religiosa veio dar visibilidade ao drama actual dos Cristãos e de outras minorias no Médio Oriente.
Dias antes da cimeira em Washington, Brian Kook, responsável pelo Planeamento de Políticas no Departamento de Estado dos EUA, assegurou, em entrevista publicada pelo site de notícias Crux, a “forte crença deste governo de que a liderança americana é crucial para garantir o futuro dos cristãos no Médio Oriente”, assim como “os que são perseguidos”.
Segundo Kook, os Estados Unidos assumem “a protecção das minorias religiosas no Médio Oriente como uma prioridade”.
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Fonte: Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal
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