Papa Francisco classifica de "bárbaro" o brutal assassinato de uma missionária espanhola que se dedicava a ensinar raparigas

O Papa Francisco classificou, no dia 22 de Maio, como “bárbaro” o assassinato de uma missionária espanhola de 77 anos, educadora, desde há muitos anos, de meninas pobres da República Centro-Africana.

A religiosa, Inés Nieves Sancho, de 77 anos, foi assassinada na passada segunda-feira na aldeia de Nola, pertencente à diocese de Berberati.

Segundo o Vatican News, “na noite de domingo para segunda-feira, os agressores entraram” no quarto da religiosa “e levaram-na até ao centro que ela dirigia, onde a decapitaram”, acrescentando a notícia que “não foi divulgada qualquer reivindicação”.

No entanto, de acordo com dirigentes locais, e ainda segundo o Vatican News, “esta morte pode estar ligada ao tráfico de órgãos humanos, e a rituais criminosos, muito numerosos na região”. O corpo da missionária foi encontrado “horrivelmente mutilado”, segundo o ‘site’ do Vaticano, não havendo, desconhecendo-se, até ao momento, os autores do crime.

A missionária espanhola pertencia à congregação das Filhas de Jesus de Massac e trabalhava na República Centro-Africana há quase três décadas.

Falando na Praça de São Pedro, o Papa Francisco fez questão de “lembrar a memória de Inés Sancho”, explicando que a irmã era “educadora de meninas pobres desde há dezenas de anos” e foi “morta de forma bárbara na República Centro-Africana, precisamente no local onde ensinava costura a jovens meninas, uma mulher que deu a vida por Jesus ao serviço dos pobres”.

O Santo Padre apelou à multidão presente na Praça de São Pedro para rezar em silêncio pela Irmã Inés Sancho.


Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal



(Imagens do funeral da Irmã Inés ©DR)



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