GNR faz balanço da Operação “Proteção Máxima, Risco Mínimo”

No período de 9 a 15 de setembro, a Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou, em todo o território nacional, uma operação de fiscalização intensiva do uso dos dispositivos de segurança, nomeadamente, do cinto de segurança, dos sistemas de retenção para crianças (SRC) e do capacete, com o objetivo de promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e ocupantes dos veículos, e diminuir a gravidade das consequências dos acidentes de viação.
O cinto de segurança e o sistema de retenção para crianças (SRC) são dispositivos de segurança passiva de um veículo automóvel, que têm por finalidade impedir a projeção dos ocupantes, minimizando a gravidade dos ferimentos, em caso de acidente de viação. Por sua vez, o capacete constitui, para os condutores de veículos de duas rodas, o principal dispositivo de segurança passiva, que tem por função absorver parte da energia do impacto e cujo uso se estima ser responsável por evitar 50% das mortes em resultado de acidente de viação.
Durante o período da operação, foram fiscalizados cerca de 31 mil condutores e detetadas mais de 10 mil contraordenações rodoviárias, sendo que no âmbito dos objetivos desta operação, registaram-se 689 infrações por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança, ou dos sistemas de retenção para crianças, 21 por falta ou incorreta utilização do capacete.
Ainda no decorrer da operação foram detetadas outras contraordenações rodoviárias, das quais se destacam:
§  3 066 por excesso de velocidade;
§  459 por condução sob a influência de álcool, dos quais 192 tinham uma taxa crime;
§  586 por falta de inspeção periódica obrigatória;
§  460 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
§  430 por infrações relacionadas com iluminação e sinalização;
§  261 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Para além dos 192 condutores detidos por apresentarem uma taxa de álcool superior a 1,2g/l, ainda há a acrescentar a detenção de 80 condutores por não possuírem habilitação legal para conduzir.
No ano 2018, a GNR detetou cerca de 19 mil condutores que não faziam o uso do cinto de segurança, ou estavam a utilizá-lo incorretamente, 1 446 por não utilização do sistema de retenção para crianças, e 936 não utilizavam o capacete, ou utilizavam-no incorretamente, durante a condução de motociclos e ciclomotores. Este ano, até ao dia 31 de agosto, a GNR já tinha detetado quase 16 mil condutores que não faziam o uso do cinto de segurança ou não utilizavam o sistema de retenção para crianças, bem como 638 condutores de motociclos ou de ciclomotores que não utilizavam o capacete.
Perante estes números, a GNR continuará a intensificar as ações de fiscalização e sensibilização no âmbito das medidas de segurança, no sentido de contribuir para a redução dos índices de sinistralidade, bem como para minimizar as consequências dos acidentes rodoviários.

Comentários