A Guarda Nacional Republicana (GNR), através da Escola da Guarda, deu início, no passado dia 21 de outubro, ao 1.º Curso de Formação de Guardas Florestais, destinado a 164 novos elementos, entre os quais, 11 mulheres, visando o reforço do dispositivo do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR que conta, neste momento, com 281 Guardas Florestais ao serviço.
Constituindo a proteção da floresta um objetivo estratégico para o país, e enquadrado na opção política que define como ação de caráter prioritário o reforço e estruturação dos processos de prevenção, vigilância e de apoio ao combate aos fogos florestais, foi autorizada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 11-A/2918 que a Guarda procedesse ao recrutamento externo de efetivos para reforço das equipas de guardas florestais.
Os Guardas Florestais exercem funções em matérias que por lei lhes atribui a qualidade de órgãos de polícia criminal, desenvolvendo missões que concorrem para a prossecução do serviço da GNR, em prol da proteção do ambiente, da conservação da natureza e biodiversidade, da riqueza cinegética, piscícola e florestal.
Através do Decreto-Lei n.º 22/2006, de 2 de fevereiro, procedeu-se à consolidação institucional do SEPNA na GNR, transferindo para esta força de segurança o pessoal do Corpo Nacional da Guarda-Florestal, sendo os mesmos integrados no quadro de pessoal civil da GNR, contribuindo, desta forma, para o reforço da capacidade de vigilância e fiscalização do território nacional, no que a estas matérias diz respeito.
O 1.º Curso de Formação de Guardas Florestais, com um total de 836 horas, das quais 286 em contexto de trabalho, versa matérias como a silvicultura, a caça e pesca, o armamento e tiro e a investigação de causa de incêndios.
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