Após os dois principais partidos políticos da Malásia terem unido esforços sob a bandeira da unidade islâmica, o que aconteceu no início do mês de Setembro, começaram a surgir sinais de um possível agravamento de tensões motivadas por questões religiosas.
Um dos responsáveis pelo Partido Islâmico Pan-Malaio, Tuan Ibrahim, afirmou recentemente que haveria uma “agenda de cristianização” da Malásia, o que foi visto por certos sectores do país como um sinal de retórica anticristã.
Segundo a agência de notícias católica ucanews, “os líderes da Igreja na Malásia estão alarmados” com a possibilidade de até políticos conservadores muçulmanos passarem a considerar o cristianismo “como uma ameaça” nesta nação de maioria muçulmana.
Recentemente, o governo reduziu a idade dos eleitores de 21 para 18 anos, o que significará, na prática, que nas próximas eleições haverá cerca de mais 8 milhões de votos nas urnas. A conquista deste novo eleitorado começa também a agitar a vida pública na Malásia.
Ainda recentemente, começaram a surgir nas redes sociais, apelos espalhados por radicais islâmicos para o boicote aos “produtos não-muçulmanos”, no que está a ser visto como um outro sinal de radicalização da sociedade, por grupos que se apresentam como defensores da religião e da tradição.
Em Julho, a Fundação AIS fazia eco da investigação por parte do governo ao desaparecimento em Fevereiro de 2017 de Raymond Koh, um cristão activista dos direitos humanos que teria sido raptado pela própria polícia.
Koh, um conhecido pastor cristão de 62 anos de idade, teria sido sequestrado por homens mascarados que bloquearam o automóvel em que viajava numa zona suburbana da cidade de Kuala Lumpur, no dia 13 de Fevereiro de 2017.
O sequestro, captado pelas câmaras de vigilância existentes no local, terá sido levado a cabo, segundo as conclusões do inquérito ordenado pelo governo, por uma unidade especial de segurança do Estado.
O caso deste pastor cristão é referido no último Relatório da Fundação AIS sobre a Liberdade Religiosa no Mundo como exemplo de actos “esporádicos de violência contra indivíduos de várias religiões” na Malásia desde 2016.
Sobre o caso em si, a AIS sublinha o facto de não ter sido comunicado “qualquer pedido de resgate à família” e não haver sinais de Raymond Koh desde então.
O Relatório da Fundação AIS salienta ainda outros casos conhecidos de cristãos desaparecidos na Malásia. Em Novembro de 2016, Joshua Hilmi e a sua mulher, Ruth Sitepu, desapareceram, acrescentando a Ajuda à Igreja que Sofre o detalhe importante de que Joshua se teria convertido do Islamismo ao Cristianismo tendo-se tornado depois pastor protestante. “No mesmo mês, o muçulmano xiita Amri Che Mat também foi raptado”, indica também o Relatório da AIS.
Um dos responsáveis pelo Partido Islâmico Pan-Malaio, Tuan Ibrahim, afirmou recentemente que haveria uma “agenda de cristianização” da Malásia, o que foi visto por certos sectores do país como um sinal de retórica anticristã.
Segundo a agência de notícias católica ucanews, “os líderes da Igreja na Malásia estão alarmados” com a possibilidade de até políticos conservadores muçulmanos passarem a considerar o cristianismo “como uma ameaça” nesta nação de maioria muçulmana.
Recentemente, o governo reduziu a idade dos eleitores de 21 para 18 anos, o que significará, na prática, que nas próximas eleições haverá cerca de mais 8 milhões de votos nas urnas. A conquista deste novo eleitorado começa também a agitar a vida pública na Malásia.
Ainda recentemente, começaram a surgir nas redes sociais, apelos espalhados por radicais islâmicos para o boicote aos “produtos não-muçulmanos”, no que está a ser visto como um outro sinal de radicalização da sociedade, por grupos que se apresentam como defensores da religião e da tradição.
Em Julho, a Fundação AIS fazia eco da investigação por parte do governo ao desaparecimento em Fevereiro de 2017 de Raymond Koh, um cristão activista dos direitos humanos que teria sido raptado pela própria polícia.
Koh, um conhecido pastor cristão de 62 anos de idade, teria sido sequestrado por homens mascarados que bloquearam o automóvel em que viajava numa zona suburbana da cidade de Kuala Lumpur, no dia 13 de Fevereiro de 2017.
O sequestro, captado pelas câmaras de vigilância existentes no local, terá sido levado a cabo, segundo as conclusões do inquérito ordenado pelo governo, por uma unidade especial de segurança do Estado.
O caso deste pastor cristão é referido no último Relatório da Fundação AIS sobre a Liberdade Religiosa no Mundo como exemplo de actos “esporádicos de violência contra indivíduos de várias religiões” na Malásia desde 2016.
Sobre o caso em si, a AIS sublinha o facto de não ter sido comunicado “qualquer pedido de resgate à família” e não haver sinais de Raymond Koh desde então.
O Relatório da Fundação AIS salienta ainda outros casos conhecidos de cristãos desaparecidos na Malásia. Em Novembro de 2016, Joshua Hilmi e a sua mulher, Ruth Sitepu, desapareceram, acrescentando a Ajuda à Igreja que Sofre o detalhe importante de que Joshua se teria convertido do Islamismo ao Cristianismo tendo-se tornado depois pastor protestante. “No mesmo mês, o muçulmano xiita Amri Che Mat também foi raptado”, indica também o Relatório da AIS.
Fonte: Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal
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